Até quando chorarei sozinha
Afagada pelos meus próprios soluços
Não suporto mais tanta solidão
Eu grito e minha voz permanece muda
Não há ninguém que ouve meu chamado
Ou que sensibilize-se por meu clamor
Ardo nas chamas da tristeza
Afogo-me em minhas próprias lágrimas
Quero morrer e não sou capaz nem disso
A depressão me devora lentamente
Come minha carne pedaço por pedaço
Todos me vêem definhando e nada fazem
Eu já cansei de lutar por mim mesma
Se faço sentido pra alguém que esse alguém lute
Porque eu já desisti dessa luta desigual
Joguei a toalha, me entreguei
De agora ao final é questão de tempo e sorte
Sorte se for bem rápido e indolor
Mas como nem sorte quer ser minha companheira
Ainda definharei tempos e tempos com essa dor
Que só em mim dói
Que em mim dói só
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Lágrimas de Sangue
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Como sempre tudo muito bonito por aqui.
ResponderExcluirSó passei para dar um abraço
No entardecer,
o sol dança com a chuva
e um arco-íris
no horizonte tinge...
Espera a lua surgir
e entre as nuvens
uma estrela luzir.
Depois, a terra sorri
quando na noite escura
o céu clareia...
Um véu de estrelas
abraça a lua cheia...
O poeta fecha os olhos
e sente o poema
correr em suas veias.
A lua deita no mar
e o sol, novamente
beija a areia.
(Sirlei L. Passolongo)