terça-feira, 1 de junho de 2021

Tudo bem não estar bem

Tempos difíceis... amargos... Tempos de luto... angústias... Choramos um choro sofrido... interminável... à espera de uma bonança... que teima... que teima... e não chega.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Dentro

Época de refletirmos sobre nossas prioridades. Essa pandemia nos obrigou a aquietarmos, a diminuirmos nosso ritmo e principalmente a olharmos mais atentamente para nós mesmos e nossos mais próximos. Não sei de que parte desse mundo você está lendo essa postagem, mas do meu lado já se foram um mês de isolamento social. Isolamento seletivo. Digo isso porque muitas pessoas não podem trabalhar no esquema de home office e infelizmente precisam sair de casa se expondo ao contágio. Há também aqueles que relativizam a gravidade da situação e continuam saindo de casa como se nada estivesse acontecendo no mundo. Desejo de coração que esse período nos sirva de aprendizado, do que ser e do que não ser.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Olá Pessoal

Olá Pessoal Não sei o motivo mas meus sonetos e poemas estão ficando desconfigurados ao serem publicados. Tentarei corrigir essa falha. Grata pela compreensão! Ubuntu!

(di)versos

(di)versos A vida é como um rio; de curvas, (in)certezas... Porém vidas ali; nutrem-se dessas belezas. As pedras, dificuldades; Os musgos, escorregões; Os peixes, felicidade; quedas-dágua, ilusões. Já pessoas, são como flores; incontáveis em odores; amores e dissabores. Cada uma singular; (des)igual e salutar; cabe apenas respeitar. (Jussara Alves da Silva)

domingo, 23 de abril de 2017

Adocicada

Adocicada Sedução, ingênua sedução Transmitida num olhar Cabreiro e resistente Num piscar de olhos Nem sempre intencional Numa respiração leve Ou ofegante Num entreabrir de lábios Num mordiscar dos mesmos No retoque do batom No salivar Num abrir de poros Num exalar de perfume Numa transpiração de desejo Secreto desejo tão percebido No ruborizar da pele Na contração dos músculos Num levantar de ombros No acariciar os cabelos No mordiscar as unhas No sugar dos dedos Num cruzar de pernas No seu descruzar Nos pensamentos mais quentes Secretos pensamentos Tão percebidos...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Folha

Folha Lá do alto bela e brilhante cheia de si do sumo verde da existência. Bailando de um lado ao outro conforme a brisa macia conforme as gotas de chuva e os raios de sol. Antes pequena e frágil agora grande, forte e viçosa. Entre tantas sob tantas sobre tantas e tantas refrescando dias orvalhando noites dias noites... Até que mais nada é igual. O brilho não é igual pois o sol não alcança pois a chuva não vem e de repente o amarelado do tempo traz a secura da morte a ausência de vida e o desprendimento do galho. Enfim o bailado final conforme a brisa macia do infinito do alto à dureza do chão.
[Jussara Alves]

sábado, 24 de setembro de 2016

(Sobre)vivência
Ver, mas não olhar. Ouvir, mas não escutar. Encostar, mas não tocar. Sentir, mas não expressar. Inspirar e expirar. Res(pirar).
Jussara Alves

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Dias e dias

Há dias em que me pego pensando pensando em mim pensando na vida pensando na minha forma de viver. Nesses dias a tristeza prevalece pois junto dela vem uma terrível racionalidade que me desce os pés ao chão me abre os olhos e me corta as asas. Há dias em que me pego imaginando imaginando um futuro imaginando a realização dos sonhos daqueles mais difíceis mais utópicos. Nesses dias a alegria invade pois junto dela vem uma fantástica esperança que me faz flutuar de olhos fechados voando livre pelo céu. A vida é assim dias e dias tristeza alegria racionalidade imaginação Me resta permanecer aqui sofrendo as tristezas de hoje e sorrindo as alegrias que virão.

Publicação

É com imensa alegria que compartilho com vocês a minha primeira publicação! Estou nessa coletânea com 10 poemas que já constavam aqui no Blog apenas renomeados pois optei por dar títulos em línguas africanas de modo a difundir um pouco mais dessa nossa cultura ancestral. Trata-se da 4ntologia da Confraria dos Poetas lançada em 30/06/16 em Juiz de Fora/MG e em São Paulo/SP em 08/07/16 onde 12 poetas de várias localidades desse país reuniram-se para compartilharem seus versos. Reavivada, reavivarei também este blog. Vida que segue! Ubuntu!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Negro Diaspórico

Tiraram-me o chão Tiraram-me a família Tiraram-me o nome Tiraram-me os filhos Tiraram-me o sorriso Tiraram-me o brilho do olhar Tiraram-me tudo. Menos a mim mesmo, de mim Ninguém me tirou Menos a minha fé, menos a minha força Menos a minha resistência Menos as minhas raízes. Ledo engano DELES... Ledo? E comigo mesmo tudo ressurgiu Ressurgi mais forte Ressurgi mais intenso Ressurgi. E esse lugar que não era meu, agora é. E essa gente que não era minha, agora é. Meu sorriso outrora silenciado agora a todos contagia Meu olhar outrora ofuscado agora a todos fascina Meu conhecimento sempre explorado, roubado e desapropriado como sempre a todos auxilia E minha presença OS amedronta eternamente Porque todas minhas crenças me protegem nessa maldita travessia. [Jussara Alves]

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ubuntu

Ubuntu ( Jussara Alves ) Unindo nossas alegrias e tristezas Brincamos com as mãos dadas de viver Uma certeza é que nada nem ninguém Nos privará do verdadeiro prazer Tanta gente chorando, iludida Unica forma é se unir para não sofrer

Tumbeiro

Tumbeiro ( Jussara Alves ) Trago em mim a alma esquecida Ungida pelo mar, negro mar Mais que solidão, trago a lembrança Banhada pela dor de aqui chegar Eis-me aqui, oh Terra Maldita Iluminada pelo sol que vem de lá Roubaste-me tudo, exceto a certeza Orgulho e saudade do meu Lugar

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Banzo A vida é uma sucessão de acontecimentos; Lamentos. Arte de permear entre os bons e os maus; Momentos. Agir conforme a razão e a emoção; Vivências. Arcar com o peso das atitudes e silêncios; Consequências. Transitar entre o aceitável e o desejável; Prisão. Ceder aos apelos da sociedade em que se vive; Assimilação. Resistir aos seus instintos mais profundos; Dor. Chorar as lágrimas de toda sua geração; Dissabor. Brado eterno ecoando em nosso sentir, olhar e falar; Resistência que nos mata devagar... Jussara Alves

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Férias

Enfim chegaram as férias... Hora de trabalhar a inspiração novamente! Até breve!

domingo, 27 de novembro de 2011

Bom Dia

Mensagem da Semana


A alegria não está no lugar a chegar mas sim no caminho a se trilhar. A vida é mesmo assim, alegria hoje, tristeza amanhã... viva o momento, torne-o único e faça-o inesquecível.

Meu Presente




JUSSARA RARA OLHAR DE ODARA
por que que agora
em Juiz de Fora uma donzela comum como aquela
SEM SER IMORTAL
E TRISTE NAS LETRAS
QUE LETRAS SENSÍVEIS, DE FORMAS INCRIVEIS
QUE FALA DA VIDA COMO SE LÊ UM LIVRO
JUSSARA TAO RARA
MULHER DE ODARA
OLHAR DE CARINHO CABELO DE ODARA
QUE AVE SUBLIME QUE VOA NO CHÃO
PRETENDO ESCREVER A MINHA CANÇÃO
SEM MUSICA OU LETRA SEM COR E SEM DOR
MAS QUERO CHegar no seio do amor
que brota no chão do seu coração

27/11/2011
seu fã Paulo

Soneto da Madrugada

Chuva fina lá fora
noite escura
sozinha
sombria

Aqui dentro sentimento
dor, lamento
você
em meu pensamento

Chegou de repente
sem aviso
sem convite
avassalador

Me pegou pela mão
guiou
descobriu
e me revelou.



(((((soneto em homenagem à você Paulo Jorge nesta madrugada chuvosa)))))

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Nº 1



uma flor orvalhada em lágrimas
um céu nublado, sombrio
um vagão de trem fora dos trilhos
um grito de socorro no vazio

seus olhos me guiavam
pelas veredas dessa vida
que somente tinha sentido
por não haver despedida

não sei por onde começar
recomeçar... desisto... insisto
até quando serei assim?

somente eu com você
em você e por você
ausente em mim.

domingo, 10 de julho de 2011

Silêncio


Peço desculpas aos meus amigos seguidores pela ausência no blog.

Esta é minha foto (cansada e abatida rsrs) e esta rosa é pra vocês!

Terminei este final de semana a pós graduação (graças a Deus) que vinha sugando boa parte das minhas energias, a parte restante era sugada pelas escolas que trabalho e pela minha filhinha Paola.

Agora acredito que conseguirei retomar minhas postagens pouco a pouco e principalmente, ler a de vocês.

Afinal este cantinho continua sendo a minha cascata de emoções...

Beijinhos!!!!!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo



[Foto da Exposição: Mostra Professor Também Faz Arte promovida pela Secretaria de Educação de Juiz de Fora/MG em Out/2010 onde expus alguns dos sonetos que estão presentes aqui no Blog Emoções - já é meu segundo ano expondo na Mostra ]

1º de Janeiro de 2011

Amanhece um novo ano e com ele as velhas expectativas
De coração desejo que esta nova oportunidade não escorra por entre nossos dedos
Que a ânsia de viver intensamente não nos cegue e permita agirmos conscientemente
Na eterna busca por dias melhores...
Passei alguns meses sem postar minhas composições não por falta de vontade
Faltou-me a motivação inicial pela qual elas foram feitas
Contudo aprendi que nada é para sempre se não for permanentemente renovado
E como a chama, o amor também pode inflamar-se ou extinguir-se
Não deixe nada que você ame extinguir-se
Velhos amores, novos amores, vêm e vão
Tentemos preservar o que realmente é eterno em nós... [vamos descobrir juntos]...

sábado, 3 de julho de 2010

Quebranto




às vezes sou o policial que me suspeito
me peço documentos
e mesmo de posse deles
me prendo
e me dou porrada

às vezes sou o porteiro
não me deixando entrar em mim mesmo
a não ser
pela porta de serviço

às vezes sou o meu próprio delito
o corpo de jurados
a punição que vem com o veredicto

às vezes sou o amor que me viro o rosto
o quebranto
o encosto
a solidão primitiva
que me envolvo com o vazio

às vezes as migalhas do que sonhei e não comi
outras o bem-te-vi com olhos vidrados
trinando tristezas

um dia fui abolição que me lancei de supetão no espanto
depois um imperador deposto
a república de conchavos no coração
e em seguida uma constituição
que me promulgo a cada instante

também a violência dum impulso
que me ponho do avesso
com acessos de cal e gesso
chego a ser

às vezes faço questão de não me ver
e entupido com a visão deles
sinto-me a miséria concebida como um eterno começo

fecho-me o cerco
sendo o gesto que me nego
a pinga que me bebo e me embebedo
o dedo que me aponto
e denuncio
o ponto que me entrego

às vezes...


[ http://ricardoriso.blogspot.com/2009/10/cuti-quebranto.html ]
CUTI. Quebranto. In: Negroesia. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007. pp.53-54.

sábado, 26 de junho de 2010

Era Uma Vez (Soneto)






Era uma vez uma menina
Uma vez era mulher
Sempre receosa da vida
Sabendo bem o que quer.

Era uma vez uma menina
Uma vez era mulher
Lutando pra nesta lida
Vencer o que a ela vier.

Era uma vez uma menina
Uma vez era mulher
Invisível aos olhos teus.

Era uma vez uma menina
Uma vez era mulher
Sofrida como um Adeus.



domingo, 11 de abril de 2010